segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Glass


                E cá estamos. 2013. Além da ociosidade das pessoas (brasileiras) no início do ano, para mim, toda passagem é comum. O que eu não fiz em um ano (como dietas), não serão metas no ano seguinte, até porque se não foram prioridade em uma época, porque seriam em outra época?
                Aguentar as pessoas com expectativas para um ano é algo que faço  todo ano. Como se dependessem daquele ano para comprar a casa, reformar o guarda-roupa, casarem, trocar o carro, limpar a despensa. E a expectativa de ter um mundo mais tranquilo, com pessoas mais alegres e tranquilas. Só um conselho para quem deseja isso: seja essa pessoa. Sério? Não adianta nada desejar “Paz” para familiares e amigos no dia 1º de Janeiro e ir trabalhar com cara de “rabo” amarrado no dia 2 de Janeiro, como se o feriado tivesse que se estender ate o Carnaval.
                Outro ponto. O Carnaval. Onde está escrito que as pessoas tem que ficar ociosas e no “lenga-lenga” até o feriado de Carnaval? Quem souber, por favor, me diga. E isso é tão impregnado que revolta só de ouvir “Ah! O Brasil só começa a trabalhar depois do Carnaval mesmo, não vou fazer ‘tal coisa’ agora”. É coisa de brasileiro, não é?! Não! É coisa de gente preguiçosa, que usa deste período anual para justificar o seu ócio.
                Só explicando: amo o Brasil. Acho a terra linda e adorável, um dos melhores lugares do mundo pra se viver, mas tenho pena das muitas pessoas que vivem aqui, na verdade, da maioria das pessoas que moram aqui. E ponto final.
                Porém, falando de coisas boas, as expectativas de um novo ano são agradáveis, porque te dá aquele momento de reflexão em que não fazemos a tempos, e tentamos imaginar o que poderia mudar, melhorar e tudo mais. Estou falando da reflexão interna, sobre você mesmo, não sobre o que “o ano pode me oferecer”. É bom sentir, nesta época do ano, a sua mente te levar para um passeio. A sua restropectiva. Sonhos que você deixou pra lá, sonhos renovados, sonhos iniciados, sonhos recém criados. Projetos e objetivos. E, quando sinto isso, às vezes, desejo que tenha mais finais de ano (como se eu não pudesse fazer isso em uma data qualquer).
                Mais lugares para visitar, mais paisagens para fotografar, mais livros para ler, mais ideias para surgir, mais árvores para plantar, mais flores para colher, mais ventos para sentir, mais calor para esquentar, mais frio para esfriar (né?!), mais conversas para jogar fora, mais pessoas para conhecer, mais sorrisos para alegrar, mais família para reunir, mais chocolate quente para os amigos, mais carinho, mais solidariedade, mais pizza, mais água, mais ar puro, mais sombracelhas arqueadas de surpresas boas, mais vida! Mais reflexões! É isso que desejo para todos os anos, meses, dias das nossas vidas!

                                                                              Eu e minha voz...

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Baboseiras Noturnas


            Foram tantas coisas analisadas e pensadas para serem colocadas nesta página da web, e agora, não consigo escrever nada de muito interessante. Já tem um tempo considerável que eu não descrevo nada nesta página, e não foi porque me desapeguei daqui. Quando iniciei este projeto em minha vida não era para ser “fogo de palha”, e cá estou. “O bom filho à casa torna”, como diz o ditado.
            Muitas mudanças ocorreram desde o meu sumiço, claro. Não desapareceria daqui sem um motivo óbvio. Literalmente eu me mudei. Estou na mesma cidade, porém em outra casita. Desde então o meu sumiço se deu por conta disto.
            Acontece que na minha nova residência, o monopólio da internet fixa da operadora infeliz não fez questão de fazer melhorias dos pontos de acesso à internet nas regiões mais afastadas, nos subúrbios, ficando impossibilitado o serviço. Isso me encheu de alegria, pois tem dois meses que moro aqui e consigo viver sem internet, graças a ajuda dos IVA – Internautas Viciados Anônimos, sem “choraminholas” e nem nada disso. “Nossa fia, como cê consegue viver? Como cê consegue se informar?”, eu vivo do mesmo jeito que qualquer um: respirando, ou seja, meus órgãos abusam do oxigênio + nitrogênio + poeira + fumaça das INFELIZES queimadas que acontecem nesta época e com isso eles funcionam. Dó tenho daqueles que dizem não viver sem celular, internet e o caçamba a quatro da tecnologia. Bom, quanto a me informar, a TV funciona aqui em casa, a transmissão local é péssima, mas ainda sim consigo ver as notícias da minha querida cidade, e nesta época, ainda consigo saber que os candidatos à gestão amam a cidade e farão tudo para que o município seja bem governado. É lindo de se ver! Mas isso não vem ao caso agora, né? Muito mais importante saber se a Carminha vai se dar mal e se a Nina vai largar de ser jumenta. E eu também leio jornal. Sim, claro que isso existe ainda.
            Sinto falta da antiga casa. E não é porque lá eu tinha acesso à internet. Lá tinha uma vibe boa, como um amigo me disse um dia. Lá tinha um belo quintal, e apesar de estar a maior parte do tempo trancafiada no meu quarto, conectada à internet ou lendo um bom livro, eu sabia que ele estava lá, e que eu podia olhá-lo quando quisesse, comer acerolas à vontade direto do pé  e ao aguar as plantas poderia banhar a lagarto que de vez em quando aparecia por lá e que eu sabia ser o mesmo porque ele tinha o rabo cortado. Não foi eu que fez isso. Ou observar o beija-flor encostar o bico nas flores tropicais e se encostar no fio da antena parabólica. Eu também sabia que podia me comunicar com o chaninho  da casa ao lado, que ao fim da tarde subia o telhado da casa e eu conseguia vê-lo pela sacada da minha casa, e, de vez em quando, eu jogava sementes de mexerica que faziam um barulho engraçado no telhado e ele tentava, sem sucesso na maioria das vezes, pegar com as patinhas.
            Gosto do meu novo ambiente agora. É mais arejado, mais claro e desde o começo percebi a presença de andorinhas ou pardais (ainda não sei) no alto do telhado, onde construíram um ninho. Isso aviva qualquer lugar. Bom, há um pequeno canteiro e minha mãe juntamente com minha avó conseguiram mudar a cara de “lugar morto” para um lugar chamado “É a sua vez de aguar as plantas”, mas que avivou bem mais a casa. Falando assim até parece que eu não gosto de plantas, mas eu gosto, só acho que não levo jeito para cuidar delas. Sabe, não sou uma menina do dedo verde.
            E como eu consegui postar o texto? Tem internet no trabalho. Então, só precisei de Word para escrever e 5 minutos do tempo para incluir a postagem.
            Sem finalidade especifica, finalizo aqui. É só um compartilhamento de lembranças e ideias processadas na madrugada.
             São 00h40min de 30/09/2012, data festiva para a minha vovó paterna e de muitos agradecimentos a Deus pela vida dela,  ao som de Yael Naïm, com a música Far, Far, eu encerro essa postagem sem pé nem cabeça.





 



Eu e minha voz...

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Inspire-se


Capa da Edição que li

                         A muito tempo queria lê-lo, e fiquei contente desde as primeiras páginas. A história da encantadora Pollyanna mexeu com várias gerações e aqui estou eu. Com uma mãe criativa que homenageou suas duas irmãs, Polly e Anna, colocando tal nome na querida menina, e com um pai tão espirituoso que lhe ensinou o bendito “Jogo do Contente”, a autora Eleanor H. Porter cria uma história deliciosamente magnífica! Pollyanna seria uma das criaturinhas que eu adoraria parar só para ouvir as suas conversas astutas e sua maneira de conseguir as coisas de um jeito inocente.
                Agora, só me falta saber se o filme é tão gostoso de assistir quanto o livro é de ler ^^ 
               Delicado, inteligente e comovente, três palavras para descrever esta obra.
                

Pollyanna Moça, indico também.
Pollyanna continua desajeitadamente  delicada  e contente, claro.


 

Pollyanna do filme. Confesso que não achei ela nada parecida com o que imaginava,
 acho que por causa das  sardas que a pequena Pollyanna do livro tem.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Desabafo



                Por muito tempo não escrevo neste simples blog, e agora, não serão palavras de incentivo ou uma dica de livro ou cinema, ate porque já pouco escrevo aqui mesmo. Na primeira postagem eu coloquei que poderia soltar palavras para mim, e é exatamente o que farei neste. Se identificarem com em alguma parte, terei sorte de não ser sozinha no mundo.
                Os dias vagam e, por momentos, esqueço que tenho este pequeno lugarejo chamado iandmyvoice.blogspot.com para me ausentar do “mundo real” por uns minutos para poder escrever minhas baboseiras rotineiras. É eu sei, sempre existe aquela coisa chamada desculpa para nos colocar a frente de qualquer situação, e que mesmo sendo bem lá no intimo da nossa consciência, queremos fugir. Um dia escutei minha querida mãe me dizer “Tempo é questão de prioridade”. Eu priorizei escrever agora, atualizar meu blog, e refletir. Talvez mais tarde eu priorize por dormir, ler um pouco ou rezar. Mais cedo, eu poderia ter priorizado por passar um tempo a mais na cama e me atrasar para o compromisso com os meus amigos. Enfim, quando colocamos prioridade na mesma sentença que tempo, nos sentimos desarmados ao tentar usar desculpas, não é verdade?
                Engraçado, é tão difícil não usar uma desculpa. É educado até. Sim, por quê? Preferia dizer que não vai sair para algum lugar que não gosta de ir por que não quer ou por que está cansado ou ocupado? Lógico que para que não ouça uma questão importantíssima do individuo que te indaga dizendo exatamente assim “Por que não quer ir?”, prefere-se o uso do termo “Estou cansado/ocupado”. Não se generaliza o fato acima.
                Mas aprofundando o assunto DESABAFO, gostaria de relatar a seguinte situação: Minhas prioridades mudaram. É difícil para alguns entenderem. Não sei porquê. Também não sei porque estou escrevendo assim. Sim. Cheio de pontos. É engraçado. Tá bom, parei. Eu tenho me sentido melhor, mais a vontade de estar perto do que me atrai, do cheiro de flores, das cores e amores, da minha religião, do meu ser por inteiro, da minha alma, de me ver, de me sentir, sentir minhas dores. A sensação de ser você mesmo é boa. Lógico que não é em qualidade máxima, justamente pela influencia do mundo exterior, mas é isso que deixa tudo mais interessante.
                Tenho saudade do passado, das lembranças em que guardo na memória de longo prazo. E isso faz responder que mesmo deixando de fazer parte de ciclos sociais, eu não esqueci. As pessoas que fizeram parte da minha vida um dia, e que hoje estão mais distantes, sempre terão um lugar na minha mente, e sim, que lembrarei de algo engraçado que vivemos juntos e pensar “bons tempos”, sim, sorte daqueles que tem mais de “um algo engraçado”, sempre será lembrado. Isso é bom, ser lembrado. Todos querem reconhecimento né? Pois é, meu cérebro reconhece os que verdadeiramente valem a pena.
                “Escolhi priorizar para coisas diferentes...”, acho que esta será minha “desculpa” de agora em diante. Não é um ato grosseiro, é só uma forma verdadeira que encontrei em meios a tantos “não posso porque meu pai não deixa” que já falei, não que isso sempre fosse desculpa. Desabafando, não é porque eu não sinto ciúmes que é porque não amo. Cuidado, isso sim deve se ter quando se ama, o ciúmes é priorizado quando não há confiança, e eu não digo isso porque sou isenta de ciúmes, mas não exibo isso como se fosse algo que provasse o amor. Isso prova o tanto que o ser humano prioriza algo que o afeta negativamente para arranjar algo que esconda a sua fragilidade.  
                Percebi que, existem pessoas que acreditam que eu chutei o balde para algumas coisas da minha vida, que “desisti” só porque não me convém. Sim, é triste saber que as pessoas te julgam por um simples olhar, e que antes de tudo, lhe ofereciam apoio. Só uma coisa: eu não desisti DELE. ELE é minha prioridade principal. Eu não fugi DELE porque não frequento mais um local que existe a presença DELE. “Minhas prioridades são outras”. Acho que de uma vez por todas, entendi que Deus não tem lugar certo para ser encontrado, e que eu posso senti-lo com o simples ato de fazer o Sinal da Cruz, como também posso senti-lo  por sorrir ao ver uma orquídea desabrochada, só presenciando cada obra DELE, ou por agradecê-LO por ter dado a oportunidade de experimentar uma fruta tão gostosa chamado morango. E sinceramente, não creio que isso me faça ser uma pessoa de menos fé, não mesmo.
                E o tempo é igual para todos, temos o poder de prioriza-los. Isso é mágico!
                Com sinceridade,
                Eu e minha voz...

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cotas Raciais


                Gente, hoje eu estou escrevendo simplesmente para expor minha opinião. Estou revoltada, não a ponto de ficar chocada, mas a ponto de ficar indignada. Sim, é uma tristeza ver que o País onde crescemos e aprendemos está desse jeito. Primeiramente, já quero deixar bem claro que não tenho nada contra, ênfase em NADA CONTRA as pessoas que direi aqui, e pelo contrário, acho uma tremenda falta de compromisso e educação para com estas.
                Cotas raciais. Constituição. Aonde é que nós vamos parar, hein?! Alguém pode me dizer? Bom, não era de se surpreender pois já existia esta ideia de cotas universitárias para afrodescendentes, alias, este é outro ponto em que quero chegar, mas primeiramente, acho que todos já pararam para se perguntar se um afrodescendente é anormal para não precisar concorrer universalmente para com os outros indivíduos. Pois bem, um afrodescendente é um ser anormal? “Ah, mas muitos sabem que as escolas públicas não tem um ensino lá essas coisas e sabemos que a maioria dos afrodescendentes estudam em escolas públicas”. Agora vai dizer que o Governo tem que dar uma pistola para cada cidadão se “proteger” quando for as ruas porque a segurança pública é uma porcaria mesmo. Cadê a base escolar? Cadê a Educação de Qualidade das propagandas de TV que permitem que os alunos se desenvolvam e consigam ingressar numa faculdade como qualquer outro cidadão?
                É óbvio que o sistema de cotas não visa cobrir somente a falta de oportunidade de alguns, mas visa também acelerar a inclusão social. De novo ao ponto da educação. Cadê um projeto governamental (que funcione, por favor!) nas escolas que visem a inclusão desde quando se é criança ate a vida profissional, social e etc. A exclusão social não impede a uma pessoa afrodescendente passe no vestibular por cotas universais. Eu não sei se é um pensamento errôneo, mas acredito que o sistema de cotas se contradiz, pois afirma que é um meio de evitar discriminação, sendo que já demonstra um status de incapacidade por quem se presta tutela. Não que este seja incapaz, o que defendo é totalmente ao contrário. O ideal não é criar cotas para os outsiders, mas sim que se busque desde cedo a inclusão social nas escolas, comunidades, nas ruas, com o apoio do Governo assíduo, fazendo que todos os cidadãos tenham semelhantemente as oportunidades oferecidas. É disso que o Brasil precisa, é isso que o Brasil não está fazendo.
                E a Constituição? Tornou as cotas raciais em constitucionais. Eu não vou focar no Artigo 5º da CF porque seria babaquice minha acreditar que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...”, então, nem vou entrar no ponto de dizer que é constitucional ou não porque o que está feito pode ate mudar, mas não vai ser agora. A discussão é polêmica e tem muitas opiniões. Para quem não concorda comigo pode ate pensar, “só pode ser branca”, e sou mesmo. Aliás, este é outro ponto que quero chegar.
                Por que não se pode chamar mais um afrodescendente de negro? Já ouvi falar que é pela falta de respeito e tudo mais, mas não vejo nada demais nisso. Ninguém reclama se alguém chamar outra de branco, branquelo. Vai chamar um afrodescendente de negro. Tem gente que processa. Eu não entendo isso. Por ser chamado de negro?  Eu fico impressionada com a quantidade de gente que nega a própria raça. Acho que não é brigando por igualdade sendo desigual que se consegue igualdade (vishe, filosofei). Mas qual é? Não há tanta vantagem em ser branco para se discriminar a própria raça. Branco desbota, envelhece rápido, não pode nem ver sol que fica vermelho feito um pimentão, muitos acham que brancos são narcisistas e metidos a idiotas, que só porque são brancos não gostam de outras raças. Isso tudo são dogmas que criaram os nossos antepassados e são repassados para nós. Negro é escravo, índio é burro, branco é cruel e safado, asiático é primitivo. Tudo isso eu já ouvi, e digo não são estes dogmas que nos fazem, nós que nos fazemos.  O que importa mesmo não é o caráter? Humanos verdadeiramente não se importam com nada do que existe no exterior das pessoas, mas acredita na capacidade delas, as respeita independente de onde, como, quando vieram. O resto é balela. 

sexta-feira, 30 de março de 2012

Sonhar, tão gratificante.


                Engraçado como as coisas acontecem de um jeito que não podemos imaginar. Eram meia noite e cinquenta e dois e eu tinha acordado por falta de sono. É assim quando fico ansiosa, e já poderia prever que esta não seria a minha melhor noite de sono. Fiquei a revirar pela cama e abracei mais o “Alezinho”, meu ursinho de pelúcia escolhido na noite, crente de que assim eu dormiria mais rápido. Mas fiquei a rodar e sonhar acordada ate, aproximadamente, três horas e trinta minutos.
                Quando “Friends, lovers or nothing” do cantor John Mayer tocou no meu celular, me despertando exatamente as seis da manhã, levantei num pulo. Entrei no banheiro sabendo que precisava lavar o cabelo, pelo motivo obvio de estar sujo, mas também porque me refrescaria a cabeça e se pudesse ate a mente, afinal, a ocasião pedia. Respirei fundo incontáveis vezes. Estava nervosa, nem tanto feliz, mas estava bem. Ao fazer a oração da manhã com minha família, mamãe disse “Senhor, seja feita conforme a sua vontade”. Após isso, parti.
                Não chamaria de sacrifício, porque foi algo sonhado, pensado. E quando cheguei ao local, respirei mais umas vezes. Eram quase sete da manhã. Esperei. Treinei. Sim, não foi fácil, mas também não chego a dizer que foi difícil, já tinha feito isso antes, já tinha treinado e aprendido. Compreendo que aprender aumenta a amplitude de como tudo entra na consciência, então, digamos que eu aprendi algumas coisas.
                Passou-se horas e fui posta de novo para provar tudo o que eu sabia sobre, não era algo definitivo, mas eu tinha isso como se fosse. Novamente eu estava a frente do volante do carro. Para muitos, um hobby, para alguns, um pesadelo. Para mim, um desafio. Não é algo que se controle, e isso me irrita. Enquanto eu juntava todos aqueles sentimentos por uma prova prática de direção automobilística, eu me peguei perguntando, “por que não consigo controlar meu nervosismo? Por que não consigo nem sequer entender porque minha voz tá alterada sem minha permissão?”. Eu rezei, cantei hinos de louvor para me acalmar (isso me ajuda muito), e consegui. Mas nosso corpo age por si mesmo em algumas coisas e situações, como exemplo, temos o coração, que em mera ideia, não para pela vontade.
                A essa altura do campeonato dá pra saber o que foi que me aconteceu. Sim, claro, se eu tivesse passado podia muito bem ter colocado somente um “PASSSSSSSEI” aqui só pela minha extrema excitação e alegria de ter conseguido algo almejado.
                Pela minha falta de experiência e prática, eu não consegui. E eu me culpei por isso, muito, porque eu queria pegar minha licença de direção para após, tentar mais vezes. Mas quando entrega-se a vida para Deus, não é assim que acontece. Conforme a vontade Dele, lembra? E do que adianta nos desperdiçarmos com o “tempo perdido” sendo que tudo está com Ele, e que Ele sabe a hora certa, e sei que para Ele não existe tempo perdido, porque nós conquistamos cada segundo de nossa vida, e ao usá-lo, estamos vivendo. E o que nos resta? Viver. Bem, opcionalmente, viver feliz, e por mais que seja em vão, sonhando, porque nós conforta, e nos objetiva a algo.

Ate mais,

Eu e minha voz...



sexta-feira, 9 de março de 2012

              Jamais. Não é de meu querer postar algo por postar, somente, tem que nascer do coração, da alma, de onde se possa tirar inspiração, pois é algo que construo para o meu próprio aprendizado. E é por isso que ponho aqui o meu imaginar, a primeira coisa que me vier a mente, que foi, sem mais nem menos:

           "Me despeço dessa história e concluo: a gente segue a direção que o nosso próprio coração mandar, e foi pra lá, e foi pra lá..." (Tiê)

               Sim, foi algo que eu pensei logo após abrir meu blog.

Eu e minha voz...


sábado, 4 de fevereiro de 2012

Opinião sobre o livro "Confie em Mim" de Harlan Coben


                Olá pessoas agradáveis! (isso soa tão falso, né? Mas não é. Se você leu ate aqui, você é uma pessoa agradável ). Desde ontem queria postar isso, na verdade desde quando comecei a ler o livro seguinte: “Confie em Mim – Ate onde você iria o por amor a sua família?” de Harlan Coben. Gente, para quem conhece o autor, sabe como é. Mas para quem nunca leu nenhum livro dele, por favor, compre cookies, ferva o leite, sente em um bom lugar e aprecie a leitura com o acompanho.  Já ate sabem minha opinião, não é?!
                Primeiramente, algumas pessoas no site de relacionamento cujo o interesse é leitura, o skoob,  tem me indicado seus blogs com o intuito de conseguir seguidores que realmente leiam e apreciem suas postagens. Para o seguidor mencionado que estiver lendo isso, juro que tentarei ler as postagens, e comentar sempre que puder, apesar do verdadeiro ditado “o tempo ruge e a Sapucaí é grande”. Não pensei em conduzir este blog para dar minha opinião sobre leituras e cia., mas me espelhei nestes recentes blogs seguidos.  Vamos lá então.
                Harlan Coben foi um dos autores que me tocou profundamente. Ele é um cara inteligente. Mas para mim todos são inteligentes, não gosto de subestimar ninguém, muito menos, autores e autoras. Não gosto de criticar livros, por mais fúteis que me pareçam. A escrita, mais que as palavras ditas, tem um enfoque muito mais complexo e interessante de aprender. E eu não seria nem digna de subestimar tanto talento que é brincar e abusar das palavras.

                Confie em mim  tem uma história que eu subjuguei pela capa. Ganhei de presente de um amigo no meu último aniversário e comecei a lê-lo no dia vinte três do mês passado. E eu simplesmente não conseguia parar de ler. Eu tenho o hobby que é gostar de ler, mas tenho um sério problema de sempre ficar com sono ao ler, e não é que eu não esteja gostando da leitura, mas é inevitável. Por isso minhas leituras sempre são um pouco lentas.
                Voltando para o assunto em questão: o livro me encheu de dúvidas, de curiosidade, de angústia, de surpresas, e é isso que acredito que se espera de um livro. Que surpreenda. Eu me apaixonei por cada personagem, e também os odiei. Me imaginei produzindo um seriado só para o livro. Me vi editando dos aparência os personagens e suas atitudes, suas manias, como faço com todas as obras que leio. Imaginei também o dever do autor de criar cada personalidade, diversa e fortemente marcante, todos errantes, todos aprendizes, mas cada um com um segmento de pensar diferente.
                Basicamente, esta obra é parecida com um filme de suspense e drama, só que você ao lê-lo consegue entender porque a mocinha corre e pega um canivete para matar o psicopata que corre atrás dela, ao invés de pegar uma metralhadora que se encontrava do lado do canivete. Tem uma mensagem muito bonita e que nos faz refletir sobre o que pensamos que é a vida, o controle ou o não controle que temos sobre ela, sobre confiança, alias, isso é uma coisa que o autor bate na tecla, e sobre o amor, sempre sobre o amor.
                Para quem gosta de um bom romance, é um dos melhores que já li.
                Eu e minha voz